segunda-feira, 21 de junho de 2010

compartilhar


O brilho da lua traz uma nova maneira de entender toda aquela dúvida, o silêncio do mar clareia alguma interferência mental, algo que os seres da cidade nos forçam a sentir. O frio de Junho não é frio como o que virá e eu me sinto um sujo.
Toda aquela certeza se foi, o que resta é olhar e imaginar. Posso não ser quem eu era, eu me sentia uma total inutilidade, hoje não, me sinto pior.
A rebeldia sem causa é expressa em palavras sujas; sujeira; rabiscos; sussurros; desespero; assim.
Se eu quiser o mal, eu estou aqui.
se eu quiser o bem, parto antes, o mais rápido possível. Quatro dias de trem e várias horas a pé, o paraíso é imaginário, assim como eu, assim como esse sorriso falso e essa típica carinha da felicidade injetada nas veias mais importantes dos detentores da voz, nunca nós.
Não quero elogio e nem beijinhos, quero sentir a essência do pânico ao ver o desespero em cada letra de socorro, sentir o calor único do sangue derramando poder em minhas mãos. O êxtase se concluirá com a queda, pode dormir em paz , nós vencemos companheiro.

Um comentário: