terça-feira, 28 de maio de 2013

Geração Ipod




Fiquem bem a vontade para falar a verdade,
todo mundo sempre têm.
Querem criar a liberdade e salvar a cidade,
parece que tudo vai bem.
Engavetando a tristeza e vivendo uma beleza,
até quando, eu não sei.
Nem sujam a mão e falam de opinião,
dizem que é tudo expressão.

Alienação, onde todo mundo acha que pode.
Geração Ipod.

Criamos a falsa moral e se não gostamos é mal,
uma depressão social.
Com os valores trocados, valorizam o importado 
e cospem no nacional.
Nossa moral segue baixa e ainda tem gente
que acha que é só falação.
Seguem com os sorrisos forçados e os braços cruzados,
vivendo uma manipulação.


Alienação, onde todo mundo acha que pode.
Geração Ipod.

domingo, 26 de maio de 2013

viv l`art em crise





Uma noite igual, 
um tremendo baixo astral,
algumas coisas que disse, 
viv l`art em crise.

Mas você me disse que ia amar 
e não sabia o que é se apaixonar.

Muita loucura e breja,
achei que era certeza.
Te disse minha princesa,
por favor não me deixa.

Nada mais do que empolgação,
um romance que era só tesão.

Até que o sexo era bom,
champagne e luz de neon,
um belo brinde a nós,
espero que fiquemos a sós.

Mas notei que era enganação,
você quis festa e eu quis revolução.

E eu já tinha notado 
o seu intuito enganado,
os seus amigos comprados, 
filhos de ricos safados.

E você me disse que não,
que não era só azaração,
e que sentia realmente algo por mim.

E repetia que a vida é doce,
viver com arte, antes fosse.
Mentiu quando disse que não teria fim.

Enquanto isso





Mas que boca seca, eu não consigo nem mexer,
é todo dia igual e eu não paro de beber.
Saio fim de tarde, rumo ao bar,
sem um puto na carteira, eu vou fugir e não vou pagar.

Com o meu dom da lábia e sem fugir do tom,
eu quero meu whisky e o rock é do bom.
A noite inteira e eu não vou parar,
quem é essa morena no balcão do bar?

Novas pessoas, velhos grandes amigos,
com um rock que agita eu quero ver se ela grita,
na minha casa toda nua.
Saimos do bar sob a luz da lua

Mas que noite, psicodelia,
foi uma trepada da noite ao dia.
Mas ela foi embora e eu não sei seu nome,
tem um guardanapo com seu telefone.

Mas que merda, acho que fui enganado,
o telefone não existe ou tá sempre desligado.
Agora quando lembro me bate uma tristeza,
vou sempre no bar pra ver se ela chega.